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Nos cafundós do Sistema Solar


Já ouvi muita gente dizer que não se interessa por ciência, astronomia, e essas coisas. Também já ouvi gente se perguntar pra que raios as pessoas estudam essas coisas. “Pra que estudar as estrelas? Isso não vai nos adiantar em nada!” e não só as estrelas mas isso acontece com alimentos, plantas, peixes, grãos, etc. Quanta bobagem não? Imagina se nós, a essa altura do campeonato ainda acreditássemos que a Terra é quadrada... O que eu quero dizer é que se não existissem essas pessoas que pensam na vida que está paralela ao cotidiano nós não saberíamos de tanta coisa que interfere na nossa vida social muito mais que podemos imaginar.

Li nessa segunda-feira uma matéria da revista Superinteressante sobre a descoberta de um novo planeta nos cafundós do Sistema Solar que foi fruto de muito estudo do astrônomo Mike Brown da Universidade da Califórnia. Ele, que já estudava planetas há 20 anos, criou muitos mecanismos que auxiliassem a descoberta de novos planetas. Inclusive foi quem retirou Plutão do Sistema Solar.

Mike descobriu isso de um modo bem peculiar, ele reparou que no movimento de algumas partículas nos confins do Sistema Solar algumas estavam sendo supostamente atraído por um planeta ainda não descoberto. Ainda não se pode localizar o planeta, assim como aconteceu com Netuno no século XXI. Mas a realidade é que, essa descoberta não é só essa historia toda que acabei de contar. É bem mais que isso.

Isso nos mostra mais uma vez que a capacidade do ser humano de evoluir é infinita, pois ele transforma o exemplo em trabalho, logo vivemos em uma crescente de descobertas que se transformam em mais descobertas, e com isso podemos transformar uma simples sacada em algo que beneficie muitas vezes toda a humanidade. Então é sempre bom salientar que toda descoberta é válida, interferindo ou não na sociedade, direta ou indiretamente. Nunca uma descoberta ou um estudo deve ser menosprezado.


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